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Ano 29 – nº. 1.481 – 05/01/2025
Abertura do Ano Jubilar 2025 na Diocese de Erexim
Arcebispos e Bispos das Arquidioceses e Dioceses de todo mundo, por indicação do Papa Francisco, realizaram o rito de abertura do Jubileu 2025-“Peregrinos de Esperança” no dia 29, festa da Sagrada Família Jesus, Maria e José. Na Diocese de Erexim, Dom Adimir Antonio Mazali presidiu a celebração às 16h, com início em frente à Prefeitura Municipal e procissão até a Catedral São José. Participaram 34 Padres, 16 Diáconos, religiosas, expressivo número de fiéis, entre eles delegações das Paroquias da Diocese.
O rito inicial: Foi em frente à Prefeitura de Erexim, onde o Bispo fez a saudação litúrgica, motivou a louvação, referiu-se à natureza do momento e fez a oração inicial. Em seguida, foi proclamada passagem do Evangelho de São João, na qual Cristo exorta os discípulos a não se perturbarem e confiarem na sua Palavra, assegurando-lhes que lhes iria preparar um lugar junto do Pai e declarando que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Foi lida também breve parte do documento do Papa Francisco de proclamação do Jubileu, intitulada “A Esperança não decepciona”.
A procissão: Cantando Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre, todos seguiram processionalmente até a porta da Catedral, diante da qual houve a veneração da Cruz com o Bispo proclamando “Salve, Cruz de Cristo, única esperança!” e a resposta da assembleia “Vós sois a nossa esperança, não seremos confundidos eternamente”.
Memória do Batismo: Tendo entrado na Catedral, Dom Adimir com alguns padres dirigiu-se à pia batismal, onde convidou a assembleia a invocar a bênção da água a ser aspergida sobre todos. Após a oração, ele e alguns padres fizeram a aspersão, enquanto o coral N. Senhora de Fátima e a assembleia, cantaram “derramarei sobre vós uma água pura. Sereis purificados de todas as faltas. Eu vos darei um coração novo, diz o Senhor”. Concluída a aspersão, houve o canto do glória e a oração inicial da missa.
A liturgia da Palavra e eucarística: Na sequência, passou-se para a proclamação da palavra própria da festa da Sagrada Família. Ressaltava as virtudes a serem cultivadas na vida familiar, a honra e o respeito dos filhos para com os pais, o zelo dos pais para com os filhos, a misericórdia, a bondade, o perdão, a humildade, a paciência, o relacionamento amoroso entre os esposos; a participação da Família de Nazaré na vida comunitária do povo, indo ao Templo todos os anos e quando o Menino Jesus completou 12 anos ficou lá e os pais, depois de 3 dias, o procuraram aflitos.
A homilia do Bispo: Na saudação introdutória aos participantes, padres, diáconos, religiosas, seminaristas, ministros, sintonizantes das rádios Difusão, Virtual e Aratiba e acompanhantes pelas redes sociais do Santuário, dirigiu-se especialmente às famílias em situação de doença e aos que perderam o ânimo e a esperança na vida. Depois, ressaltou que a festa da Sagrada Família ressalta o modelo para todas as famílias. Observou que o contexto de mudança de época, conforme o Documento de Aparecida, tem inúmeras consequências na vida e nas relações entre as pessoas. Por isso, é de fundamental importância contemplar o Lar de Nazaré. Continuou sua reflexão fazendo referência aos textos bíblicos proclamados. A primeira leitura, uma meditação sobre o mandamento “Honrar pai e mãe”. O Evangelho, a assídua participação da Família de Nazaré nas tradições religiosas de seu povo. A segunda leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses, orientação segura para a vida em família. O Apóstolo dirige-se às esposas, aos maridos, aos filhos e aos pais. Num segundo momento de sua homilia, Dom Adimir ressaltou aspectos do Jubileu 2025-Peregrinos de Esperança. Citou parte da homilia do Papa Francisco na noite de Natal, quando deu início ao Jubileu em âmbito universal, abrindo a Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro.
A Indulgência Plenária e entrega de símbolos do Jubileu às Paróquias e Santuários: Antes da bênção conclusiva da missa, Dom Adimir lembrou, conforme seu Decreto sobre a obtenção da indulgência plenária durante o Ano Santo, as igrejas de peregrinação jubilar na Diocese, a Catedral e o Santuário de Fátima em Erechim e o da Salette em Marcelino Ramos. Recordou datas especiais de celebrações jubilares e as condições para se obter a Indulgência. Remeteu à leitura do Decreto, enviado aos padres, diáconos, paróquias, coordenadores das pastorais e publicado no site da Diocese e redes sociais. A seguir, passou a entregar a cada Paróquia e aos Santuários vela e banner, símbolos do Jubileu na Diocese.
Pároco da Paróquia Santa Luzia, Bairro Atlântico, Erechim, celebra jubileu de prata presbiteral
Pe. Paulo Rogério Caovilla, Pároco da Paróquia Santa Luzia, Bairro Atlântico de Erechim completa 25 anos de ordenação presbiteral no último dia de dezembro e do ano. Ele presidiu missa de ação de graças na igreja da sede paroquial no dia 29 passado com a liturgia da festa da Sagrada Família, concelebrada pelo Pe. Lucas André Stein, coordenador diocesano do Serviço de Animação Vocacional, e pelo Pe. Antonio Valentini Neto, chanceler da Cúria Diocesana e assessor de comunicação. A celebração teve a participação do Diácono Permanente Paulo Cezar Panosso, de ministros, ministras e membros das diversas comunidades da Paróquia.
Símbolos da vida e ação ministerial do jubilar: Nos ritos iniciais da celebração, foram introduzidos diversos símbolos representando aspectos da vida e missão do Pe. Paulo: imagem de N. Sra. Aparecida, de quem é muito devoto por uma catequista; sexta com várias sementes, levada pelo seu pai, lembrando a vida da família no cultivo da terra na comunidade São Carlos, Rio Brasil, Barra do Rio Azul; o terço, levada por uma irmã sua, recordando a devoção mariana da família, especialmente da mãe, já falecida; a estola, recebida na ordenação diaconal e presbiteral; a Bíblia que o acompanha desde o tempo de Seminário com a qual pratica a leitura orante da Palavra de Deus; girassóis, pelos integrantes das diversas pastorais da Paróquia, expressando a luz que ele irradia em suas múltiplas atividades.
A homilia: A partir das leituras e do evangelho da festa da Sagrada Família, Pe. Paulo ressaltou as virtudes as serem cultivadas na vida familiar, o respeito dos filhos para com os pais, o zelo dos pais para com os filhos, a honra, a misericórdia, a bondade, o perdão, a humildade, a paciência, o relacionamento amoroso entre os esposos. A participação da celebração litúrgica da comunidade, procurando ter sempre Cristo na vida pessoal, familiar e social. Depois, atendendo solicitação da equipe de liturgia, relatou aspectos de sua vida. A família em que nasceu, no interior da Paróquia da Barra do Rio Azul, como entrou no Seminário da Congregação dos missionários scalabrinianos, cujo carisma é trabalhar com os migrantes, a ordenação diaconal pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns e a presbiteral por Dom Girônimo Zanandréa na sede paroquial de origem, os trabalhos que realizou e sua passagem da Congregação para a Diocese.
Papa reflete sobre a humildade com os membros da Cúria Romana
Na audiência com os cardeais, Bispos, padres, religiosos e leigos da Cúria Romana, dia 21, para as felicitações de Natal, Papa Francisco, em sua mensagem, inspirou-se no versículo da carta de São Paulo aos Romanos “bendizeis e não amaldiçoeis” (Rom 12,14). Acentuou que se trata de algo que diz respeito a todos, falar bem e não falar mal. Disse: “Gosto de pensar na Cúria Romana como uma grande oficina na qual há muitas tarefas diferentes, mas todos trabalham para o mesmo objetivo: bem-dizer, espalhar a bênção de Deus e da Mãe Igreja no mundo.” Por isso desejou: “que o Senhor, nascido para nós na humildade, nos ajude a sermos sempre homens e mulheres bem-dizentes”.
Intenção de Oração do Papa em janeiro para a Rede Mundial de oração por ele
“Rezemos para que os migrantes, os refugiados e as pessoas afetadas pela guerra vejam sempre respeitado o seu direito à educação, necessária para construir um mundo mais humano”. No comentário de vídeo esta intenção, Francisco alerta que se vive atualmente uma catástrofe educativa. Por causa das guerras, das migrações e da pobreza, cerca de 250 milhões de crianças não têm instrução. Ele ressalta que “todas as crianças e os jovens têm direito a ir à escola, não importa a sua situação migratória. A educação é uma esperança para todos. Em muitos casos, as escolas em áreas de conflito ou nos campos de refugiados têm um acesso muito limitado a materiais educativos, infraestruturas adequadas e docentes bem preparados.
A Igreja na Nicarágua sofreu quase mil ataques do governo em seis anos
A pesquisadora e advogada Martha Patricia Molina apresentou relatório sobre a Igreja na Nicarágua, no qual denuncia a perseguição à Igreja Católica. Refere um total de 971 ataques do governo de Daniel Ortega, ex-guerrilheiro de esquerda que soma mais de 30 anos no poder, e de sua mulher e copresidente Rosario Murillo contra a Igreja naquele país nos últimos seis anos. O relatório informa, entre outras coisas, que quatro bispos católicos foram exilados da Nicarágua e vários padres foram expulsos dela. Os ataques mais comuns contra a Igreja são o fechamento de organizações sem fins lucrativos, que são os projetos sociais que a Igreja Católica realiza no interior do país; também o fechamento de meios de comunicação bem como a perseguição e a vigilância permanente dos religiosos. Segundo o relatório, o objetivo da perseguição do governo à Igreja Católica é erradicar do país a fé católica do povo nicaraguense. Obviamente não conseguirá porque é algo extremamente enraizado nos nicaraguenses.