Notícia

 Depois de mais de ano de intenso tratamento de saúde devido a um linfoma no fêmur da perna esquerda, Dom Girônimo Zanandréa, segundo Bispo da Diocese de Erexim, faleceu, em sua residência, na noite deste domingo, dia 03, solenidade de todos os santos.

Seu corpo foi velado na Catedral São José com a participação de muitas pessoas das comunidades e de entidades sociais nas quais de alguma forma Dom Girônimo teve expressiva atuação. Foram celebradas 4 missas, às 07, às 09, às 11 e às 13h, além da de sua encomendação final, às 16h. Esta, com a Catedral completamente lotada, com a animação do canto pelo Pe. José Carlos Sala e o Coral N. Sra. de Fátima, foi presidida por Dom José Gislon, que o sucedeu na Diocese quando se tornou Bispo emérito em 2012 e atualmente Bispo de Caxias do Sul, e concelebrada pelo Arcebispo da Província de Passo Fundo a quem pertence a Diocese de Erexim, Dom Rodolfo Luís Weber, o Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, um dos Bispos auxiliares de Porto Alegre, Dom Adilson Pedro Busin, mais de 40 padres da Diocese de Erexim, 2 de Passo Fundo, 1 de Vacaria, de Cruz Alta e 2 de Congregações religiosas, com a participação de 9 diáconos.

O Administrador Diocesano, Pe. Antonio Valentini, no início da celebração, fez a apresentação dos bispos, padres e diáconos e no final relacionou manifestação de condolências de outros Bispos e o decreto do Prefeito Municipal de Erechim, Luiz Francisco Schmidt, estabelecendo luto oficial por três dias no município, mensagem da Câmara de Vereadores de Erechim e do Prefeito de Viadutos. Expressou agradecimento aos médicos, enfermeiros e colaboradores que acompanharam Dom Girônimo em sua enfermidade, com destaque para o Pe. Cleocir Bonetti, que, em nome da  Diocese, lhe garantiu a melhor assistência possível.

Concluída a celebração, o corpo de Dom Girônimo foi conduzido pelos padres da Diocese de Erexim até o espaço próprio para os Bispos, em anexo à Catedral, com demorada salva de palmas dos participantes.

Na homilia, Dom José lembrou o chamado ao sacerdócio de Dom Girônimo, proveniente de família que lhe garantiu os valores fundamentais da fé cristã e da vida humana. Ressaltou que o momento era de louvor e gratidão a Deus pelo ministério presbiteral e episcopal que exerceu com zelo, não só na Diocese, mas também no Regional Sul 3 da CNBB. Citou afirmação do Papa Francisco, segundo o qual a vocação e como um diamante bruto que deve ser lapidado para que brilhe no meio do povo de Deus e Dom Girônimo cultivou a sua e ajudou a lapidar a de diversos seminaristas que ele ordenou presbíteros e homens que ele ordenou diáconos permanentes. Desde outubro do ano passado, quando foi diagnosticada a doença, sofreu muita dor, mas tinha esperança de melhorar. Confiou sua vida e missão a Deus que o chamara a testemunhar o amor e a misericórdia. Anunciou e testemunhou Jesus Cristo. Agora partiu na esperança de receber o abraço de Deus Pai e participar do banquete do Reino eterno. Referiu-se também ao lema episcopal de Dom Girônimo, “para que todos tenham vida”, que guiou seu ministério episcopal, dom de Deus, não para si mas para o povo. Ele partiu, mas ficou seu legado. Enfatizou que conhecia bem e amava o povo desta região, para o qual proporcionou intensamente a graça divina. Concluiu desejando que a Virgem Maria, da qual foi muito devoto, o acolha na morada eterna e o apresente a seu Filho Jesus, para receber a recompensa de servo bom e fiel.

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