No Santuário de Erechim tivemos uma intensa programação nesta segunda-feira (13).
Momentos de encontro com a Mãe de Fátima, nos tornamos pastorinhos em nossa peregrinação, compartilharemos um pouco da história do que ocorreu em Fátima Portugal com imagens de nosso santuário.
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No dia 13 de junho, muitos devotos e curiosos compareceram ao local da aparição.
Era por volta de cinquenta o número de pessoas.
Depois de rezarem o Terço, uma moça pediu que se recitasse também a Ladainha da Santíssima Virgem. Lúcia, entretanto, disse que não daria mais tempo. A luz, que elas chamavam de relâmpago, começava a aparecer.
As crianças se ajoelharam perto da azinheira e ali pousou Nossa Senhora, como no mês anterior.
Ir. Lúcia assim transcreve o diálogo:
“— Vossemecê que me quer? – perguntei.
“— Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o Terço todos os dias e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.
“Pedi a cura dum doente.
“— Se se converter, curar-se-á durante o ano.
“— Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu.
“— Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo.
Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a aceita, prometer-lhe-ei a salvação e estas almas serão amadas de Deus, como flores colocadas por Mim para enfeitar o seu trono.
“— Fico cá sozinha? – perguntei, com pena.
“— Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.
“Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos que pareciam estar nele cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação”.
A Senhora, então, começou a Se elevar acima do arbusto e, subindo suavemente pela luminosa estrada que seu incomparável brilho parecia abrir no firmamento, até desaparecer.
Lúcia gritou aos circunstantes:
— Se A querem ver, olhem… vai além…
Desaparecida por completo a visão, Lúcia exclamou:
— Pronto! Agora não se vê mais, já entrou no Céu e se fecharam as portas.
O público ali presente, embora não tivesse visto Nossa Senhora, compreendeu que acabava de se passar algo de extraordinário e sobrenatural. Várias pessoas começaram a tirar raminhos e folhinhas da copa da azinheira, mas logo foram advertidos por Lúcia que colhessem apenas os de baixo.
No caminho de volta para casa, todos iam rezando o Terço em louvor à augusta Senhora que Se dignara descer do Céu até aquele perdido recanto de Portugal.
FONTE: https://salvaimerainha.org.br/