Paróquia

Santo Antônio - Jacutinga

Pe. Olírio Luis Streher

                    

Rua Antônio Felini, 35 – Centro                                      

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História da Paróquia Santo Antônio de Jacutinga

(conforme o livro UMA DIOCESESE CHAMADA ERECIM de Dirceu Benincá, com alguns acréscimos)

 

Ave Jacutinga dos pinhais e do rio. “Jacutinga” é o que é. De nome, derivou pro­priamente dessa ave. Dizem que havia em grande quantidade pela região. E o lugarejo te­ria sido batizado por tropeiros passantes ou quiçá pelos primevos colonizadores.

João Tortelli é aponta­do como pioneiro da nossa Jacutinga. Veio com toda a bagagem e se fixou numa pro­priedade adquirida da empresa judaica “Jewish Colonization Association” (ICA). Foi no ano de 1926. Depois, apareceram também Ângelo e Vitorio Tor­telli, Ângelo Ceni, os Nava e assim vai. Todos a se requebrarem por entre os pinheirais e sob as asas da jacutinga a fim de garantirem a sobrevivência.

A povoação cresceu à sombra da árvore da fé. Nas famílias, o terço era sagrado. E não tardou a surgir o primeiro oratório. No histórico da paróquia está que o mesmo fora construído pela família Nava. Adotara a padroeira Na Sa dos Navegantes e acolhia fiéis inclusive para a missa. Pe. João Farinon vinha de Getúlio Vargas para celebrar.

Observando o caminho natural, o oratório virou capela. Eis que a primeira capelinha emergiu em 1929, na atual praça da matriz. Feita e dedicada ao famoso casamenteiro, Santo Antônio. Teve sua inauguração e bênção no dia 9 de abril de 1930. Há registros de que a escolha do padroeiro é obra-prima de dona Maria Tortelli. Queiramos todos acredi­tar. De qualquer sorte, o orago permanece até hoje.

Jacutinga do vilarejo. E também das pequenas comunidades, feitas em estilo bem nosso: através das linhas. Pois, com o tempo, tudo trans­formou-se em paróquia. Foi pelo decreto do bispo de Santa Maria, aos 24 de abril de 1937.

O primeiro pároco foi o padre João Schmidt. Tomou posse oficial em 14/09/1937. Sucederam-no em ordem cronológica: João Farinon, Roberto Stefani, Luiz Antônio Busanello, Canísio Bays, Albino Luiz Stavinski, Fortunato Ignácio DallAgnol, Valdecir Rovani, Antônio Tamagno, Luiz Carlos Bortolozzo (Ofm), Altair José Steffen, Nelson Longo, Olírio Luís Streher, Valdemir Debastiani e, novamente, Olírio Luís Streher. Esporadi­camente, houve vigários auxiliares. Citam-se: Paulo Chiaramonte, Juliano Noal, Nicolau Schuster, Simplício Hoffmann., Ivo Antônio Moehlecke e Luiz Warken.

Em 1949, Avelino Grando olhou para Jacutinga e largou: “é uma jovem adolescente que espera alcançar a maioridade da autono­mia parcial”. Estava aquela localidade no aguardo da rede de energia elétrica da “Empresa Força e Luz Cotegipense S.A.” e da sua elevação à categoria de distrito. Quanto à luz, não sei o que ocorreu. No entanto, distrito fez-se em 1952. E como município, passou a 1º de junho de 1964, tendo sua instalação aos 10/01/1965.

Passado um tempo de lustro (5 anos) desde a criação da paróquia, foram iniciadas as obras do Instituto São Gabriel. Um educandário, inau­gurado em 06 de maio de 1945, foi entregue para a Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, as irmãs vicentinas. Com internato, semi-internato e externato. Em 1949, somou 270 alunos ma­triculados. Uma escola de vulto... Em se tratando de religiosas, Jacutinga é terra fértil. Daí brotaram muitas vocações consagradas.

Consta no histórico da paróquia uma extensa lista de irmãs de diferentes congregações. Todas nascidas em Jacutinga. E padres, em nú­mero de 14.

Memorizar faz bem. Pois, lembremos das comunidades. Além da matriz, estão: Na Sa do Rosário, Santo Antônio (Linha Cinco), Na Sa dos Navegantes (Ponte Preta), Sagrado Coração de Jesus (Rio Padre), São Paulo Apóstolo (Bela Vista), Santo Antônio (Barrinha), Santo Antônio (Souto Neto), São Carlos Borromeu (Bela Esperança), Na Sâ da Saúde (Linha Paris), São Sebastião (Linha Sete), Na Sa Consoladora (Linha Farroupilha), Na Sa de Fátima (Engenho Grande), Santa Terezinha (Barão Hirsch), São Luís (Linha São Luís) e Santa Bárbara (Linha Santa Bárbara).

 

Horário fixo das missas na matriz: sábado, às 17 horas (durante o horário de verão, às 18h) e domingo, às 9 horas; na primeira sexta-feira do mês, às 19 horas; durante a trezena de Santo Antônio (13 terças-feiras antes da festa do Padroeiro – 10 de junho), às 19h.