Regional Sul 3
da CNBB reúne agentes de pastoral do RS para o Seminário da Campanha da
Fraternidade 2025
Encontro
teve a presença do coordenador nacional da Campanha da Fraternidade da CNBB,
padre Jean Poul Hansen, e contou com mais de 100 participantes
O
Regional Sul 3 da CNBB reuniu mais de 100 pessoas na Paróquia Nossa Senhora da
Pompeia, em Porto Alegre, para o Seminário Regional da Campanha da Fraternidade
2025. Com o tema “Seminário Regional CF 2025 e as urgências socioambientais no
RS”, a atividade aconteceu na quarta-feira, 13 de novembro, com a presença de
agentes de pastoral das arqui/dioceses gaúchas.
O
encontro iniciou com a oração do Ofício Divino concluída com a oração e o canto
do hino da Campanha da Fraternidade 2025. O bispo de Vacaria e referencial para
as Pastorais Sociais do Regional Sul 3, dom Sílvio Guterres Dutra saudou os
participantes e recordou a importância da CF que vai abordar o tema
“Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom”
(Gn 1,31), no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças
Climáticas (COP30).
O
coordenador nacional de campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, recordou a
importância da formação para trabalhar melhor a Campanha da Fraternidade na
realidade eclesial gaúcha. Ele citou as catástrofes climáticas que o Rio Grande
do Sul sofreu nos últimos tempos.
Antes
da primeira mesa de reflexão, a Cáritas RS fez uma breve explanação sobre a
realidade dos desastres ambientais que se abateu sobre o Rio Grande do Sul em
2023 e 2024. Na sequência, a bióloga e doutora em botânica, Juçara Bordin
conceituou a realidade ambiental global, pontuando as mudanças climáticas. Já o
biólogo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS, Luís Fernando Perello
a fez uma abordagem sobre a realidade socioambiental do estado.
A
segunda mesa de reflexão teve a participação do coordenador nacional da CF,
padre Jean Poul Hansen. Ele fez uma abordagem histórica das fases da Campanha
da Fraternidade, que chega à 61ª edição em âmbito nacional. A assessoria também
abordou a construção dos temas dos últimos anos, que trazem o olhar do
Magistério do Papa Francisco.
“A
Campanha da Fraternidade 2025 trata da ecologia de uma outra forma do que se
abordou nas outras oito campanhas sobre a temática. Agora, nós propomos uma CF
que não é sobre um ou outro aspecto, mas sobre a ecologia integral. E é nosso
desafio resgatar a integralidade do conceito de ecologia”, salientou o
coordenador.
Padre
Jean Poul pontuou a definição prática do conceito de ecologia integral.
“Precisamos nos sentir parte, porque ecologia integral é o cuidado da Casa
Comum, de todos os seus habitantes e de todas as relações que se travam entre
seus habitantes e com a Casa Comum”.
O
início da tarde foi dedicado às partilhas de testemunhos e depoimentos de ações
voltadas ao cuidado com a Casa Comum. A ativista ambiental Renata Padilha, da
ONG Eco Pelo Clima, explanou as ações do movimento jovem em prol da justiça
socioambiental. Fundador do Movimento Ser Ação, Emerson Prates também falou
sobre a importância da mobilização social chamar atenção ao impacto da crise
climática na vida das pessoas, buscando também a organização de políticas
públicas para a preservação ambiental.
A
conclusão do Seminário Regional da Campanha da Fraternidade lançou o olhar
sobre o agir, a partir do Texto-Base da CF 2025. Padre Jean Poul Hansen apontou
que a conversão ecológica nasce do coração do indivíduo e perpassa pela
dimensão comunitária, eclesial e social. O coordenador nacional levantou a
necessidade da relação com a esfera pública para provocar ações com olhar para
a base.
O
articulador das Pastorais Sociais do Regional Sul 3, padre Edson Thomassin
motivou para o agir a partir do Seminário Regional da Campanha. Ele provocou os
participantes a partir da pergunta: “que compromissos a plenária poderia
assumir a partir deste Seminário?”. Ao final aconteceu o envio missionário dos
participantes.
Fonte:
CNBB Sul 3